Curso

Patrimônio cultural em Goiás: olhares da arqueologia subaquática e colaborativa

O curso tratou de alcançar um público especializado de arqueólogas/os, mas também estudantes e profissionais que trabalham em áreas afins.

Os quatro módulos educativos desenvolveram-se de maneira didática e interativa por colaboradoras/es e convidadas/os do projeto com uma larga trajetória nas suas áreas de intervenção. Eles estão conectados a instituições externas ao Museu Antropológico, tanto nacionais como internacionais, onde vêm trabalhando sob diferentes olhares com os quais as/os alunas/os se puderam familiarizar.

Os temas abordados em cada um dos módulos são complementares e incidem sobre os vários aspetos da intervenção e pesquisa arqueológica. Eles se enfocaram em questões teóricas relacionadas com as várias áreas e metodologias de trabalho, nas técnicas de registro de peças que permitem promover o estudo e divulgação dos achados, ou nos debates e ferramentas para a educação patrimonial. Finalmente, ofereceu-se uma formação introdutória em mergulho, indispensável para esta vertente da arqueologia molhada.

Em termos metodológicos os quatro módulos dividiram-se entre formação presencial (2) e formação online (2), permitindo assim alentar a participação de pessoas de todo o Estado, principalmente do interior, que puderam realizar uma boa parte da formação sem necessidade de se deslocarem fisicamente a Goiânia.

A realização deste curso decorreu de forma integralmente gratuita, entre os dias 2 de outubro de 2017 e 2 de março de 2018, tendo recebido um total de 144 inscritos com formação nas áreas de arqueologia, turismo, patrimônio, administração pública, educação, pedagogia, antropologia, história, direito, geografia, engenharia ambiental, biologia, biotecnologia, oceanografia, enfermagem, medicina e artes visuais.

A formação incluiu dois módulos presenciais que tiveram lugar nas instalações da UFG (Museu Antropológico e Faculdade de Educação Física e Dança), bem como dois módulos online, lecionados através da Plataforma Moodle Ipê da UFG, onde se disponibilizaram todos os materiais, realizados fóruns de discussão e debate, bem como trabalhos de caráter prático. Em todos os casos, as/os alunas/os contaram com o apoio de um/a ou mais professoras/es e de tutoras/es que estiveram disponíveis para as/os apoiar e responder a qualquer dúvida.

A cada uma das pessoas selecionadas e que realizou todas as iniciativas de trabalho obrigatório de cada módulo foi atribuído um diploma do Museu Antropológico UFG, instituição que apoiou diretamente a realização desta iniciativa.